Como Draghi e os últimos 30 anos abriram caminho à extrema-direita

(In AbrilAbril, 30/07/2022)

A queda do «Super Mario» provocou pânico em Bruxelas e a indignação dos meios de comunicação social. A vitória da extrema-direita é quase uma certeza.


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2 pensamentos sobre “Como Draghi e os últimos 30 anos abriram caminho à extrema-direita

  1. Ainda não li, vou ler mais tarde pois de certeza que é mais um texto interessante. Mas enquanto os democratas lhe chamam pelo nome: Extrema-Direita – os propagandistas do regime já começam a antecipar a vitória dos Fratelli d’Itália e a habituar os leitores portugueses ao futuro governo da Itália €uropeidista:

    «Entrevista exclusiva com Giorgia Meloni provável futura PM de Itália “a maioria da Esquerda Italiana nunca teve a coragem de condenar o Estalinismo”»
    – capa desavergonhada do Nascer do SOL de 30-Julho-2022

    E sei que houve outra capa (que agora não encontro) onde no destaque lhe chamam só de “Direita Radical”. Nem Extrema-Direita, nem Fascista, nem Racista. É só radical. Isto vindo da mesma classe de “jornalistas” da Manipulação Social que chama “Extremista” a quem em Portugal pede salários decentes, SNS bem financiado, e paz.

    E não é só cá. Nunca mais me esquecerei quando a Euronews, já em plena fase de fakenews do Pentágono e branqueamento da natureza NAZI dos de Azov, se atreveu a fazer uma reportagem sobre as eleições em França onde chamava “Extrema”-Esquerda à coligação de Mélenchon.
    E até por aqui, na EstátuaDeSal, um certo Carlos Matos Gomes falava quase com repugnância do “populismo” de quem se opõe ao NeoLiberalismo de Macron. Também não esqueço essa tirada elitista (i.e. vinda de quem já está estabelecido na vida, e entrou na classe novo-burguesa que, como Marx escreveu, só serve para fazer favor à oligarquia e travar as conquistas sociais dos que ainda ficaram para trás no modelo Capitalista).

    Reparem como o paleio dos propagandistas se aproxima tanto das votações no Parlamento Europeu (cuja maioria pende sempre tanto para a Direita graças a fachos como os Polacos). E como todo o regime Ocidental tenta escorraçar tudo o que cheire minimamente a Esquerda falando do Estalinismo. Mas depois fazem todos os branqueamentos e cambalhotas possíveis para ir normalizando a EXTREMA-Direita.

    Prestando atenção a este movimento, que já leva anos ou décadas, percebe-se ainda melhor como tão facilmente cultivam o ódio por outras culturas/etnias, ao mesmo tempo que enviam armas para os seus “heróis” com suásticas tatuadas…

    Há uns anos dizia-se que a Extrema-Direita queria destruir a UE.
    Entretanto passou a dizer-se que a Extrema-Direita quer ser parte da UE para usar, por dentro, os seus instrumentos de poder.

    Eu vou hoje mais longe: a UE é um projecto de Extrema-Direita, onde ora governam os extremistas económicos (NeoLiberais) ora os extremistas étnicos (Fascistas e Nazis). O Centro ou Big-Tent até pode governar, mas sempre sob olhar atento e ameaça de sanções. E a Direita pode tudo, desde que não use o seu soberanismo (Hungria) para incomodar a estupidez da oligarquia de Davos/Bilderberg.

    Só a Esquerda (quem quer que, como PCP ou BE, leve outros países para o caminho do Modelo Nórdico) é que não pode ser, porque “ai ai ai o Estalinismo”. Sabe deus o que já custa aos Borreis e Leyens tolerar os Nórdicos, com aquelas coisas “estalinistas” tipo Estado de bem-estar Social, mais intervenção do Estado, mais Serviços Públicos e Funcionários Públicos, muitíssimo mais Sindicalismo, carga fiscal alta de forma progressiva, e muitos direitos laborais e bons salários graças à boa distribuição da riqueza (que acontece sempre, quer haja, quer não haja crescimento daquela variável pouco ligada à realidade chamada PIB).

  2. Nós europa temos no sangue o vírus fascista na essência da consciência. Foram séculos de pilhagem e genocídio por esse mundo fora. Estamos todos contaminados. Só nos resta a resignação.

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